terça-feira, 27 de dezembro de 2016
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Ele conta 100 países no passaporte e os melhores são os “complicados”
Tem uma predilecção por “países menos ortodoxos” e histórias de fronteiras, daquelas que incluem passagens atribuladas e carimbos suados no passaporte. Para Rui Barbosa Batista, 100 países no currículo e o 101.º em curso, "as férias são um bem escasso e precioso".
Rui Barbosa Batista tem um lema sobre viagens: “As boas histórias acontecem nos países complicados”. Até pode parecer uma frase feita de quem regressou há pouco de férias, mas este jornalista sabe do que fala.
Com 46 anos, Rui chegou a um número redondo (e invejável) na contabilidade de viagens: o Japão foi o 100.º país que visitou. Era “um sonho de há muitos anos”, diz, cumprido com outras dez pessoas em mais uma viagem com o cunho da plataforma Born Freee. Rui anuncia, no Facebook, onde vai, quando e com quantas pessoas está disposto a partilhar a viagem.
A Internet, a rede de contactos que foi fazendo e a vontade que muita gente tem de viver experiências diferentes lá fora fazem o resto. “Tem havido gente suficientemente louca para alinhar nisso”, brinca, apesar de este ser um assunto sério na sua vida. “Para relaxar, quando estou stressado, ponho-me a pesquisar viagens, destinos que não estou a pensar conhecer já. As férias são um bem escasso e precioso.”
Tudo começou porque os amigos não largavam o jornalista da Agência Lusa quando este viajava, sobretudo para os tais “países complicados”. Recebia muitos e-mails com perguntas sobre a viagem, que locais visitava, onde ficava, o que comia. Como não queria deixar de responder — “e perdia muito tempo com isso” —, criou o Born Freee, plataforma que funciona como uma “garantia de memória” dos 100 países que já conheceu. E das melhores histórias.
As favoritas são “as de fronteiras”, quando “viajar era mais romântico”. “Dava para fazer um livro só com isso: já tive que subornar polícias, passar fronteiras a fingir que não estava a perceber as pessoas ou a andar de boleia em boleia porque não se podia passar a pé”, conta, no Porto, onde vive desde que entrou para a faculdade.
Antes de explorar outros continentes, Rui deu “cinco voltas de carro à Europa, com amigos” — e começou “muito tarde”, antes de os voos low-cost abrirem horizontes a muitos. A exploração do “Velho Continente” está quase completa. Bielorrúsia, Islândia e Chipre são os únicos países europeus em falta. Correcção, eram. No dia que este texto é publicado, o vimaranense está na ilha do Mediterrâneo a riscar mais um país na sua lista. “Sou um vendido.
Tinha prometido a mim próprio que neste segundo semestre do ano precisava de abrandar e só ia ao Japão. Entretanto já fui ao Canadá e agora o Chipre.” Encolhe os ombros e aceita a inevitabilidade: “Tenho necessidade de, muito regularmente, ouvir uma língua estrangeira e provar comida diferente, viver em casas distintas.”
Andou pelos países bálticos oito vezes, quatro na China, três na Argentina e no Canadá, duas na Patagónia. O Egipto, a Birmânia e o Irão foram partilhados com mais viajantes, normalmente pessoas “que não querem ir sozinhas nem em grupo, numa agência, a seguir uma bandeirinha”. A maior parte são solteiros, “entre os 35 e os 45 anos”. “Antes da viagem, promovo um ou dois jantares em casa para todos se conhecerem, crio uma página no Facebook e todos contribuem”, explica. O programa nunca é fechado, a ideia não é “ir numa excursão”. “Não é o dinheiro que me move, o que quero mesmo é curtir, ter uma experiência fixe.”
“Nas minhas viagens, a regra é: se queres tudo direitinho, vai com uma agência de viagens.” Rui é viciado no “imprevisto” — e a imprevisibilidade, como as histórias, é mais incrível nos “países complicados”. Os favoritos são, sempre, “os menos ortodoxos”. “O primeiro mundo, a mim, não me puxa muito”, confessa. “É muito igual em todo o lado. As paisagens mudam, sim, mas não experimentas propriamente dificuldades inesperadas.” Quando as coisas correm mal — e às vezes correm, claro, não se conhecem 100 países sem alguns calafrios —, “ficas com uma grande história”. “No momento, sofro; mas enquanto estou a sofrer, já estou a pensar como vou contar aquilo."
Em “países direitinhos” seria mais difícil coleccionar momentos como aquele que viveu, em 2005, na Tunísia (e que relatou numa crónica, publicada no P3 em 2012). Num mercado turístico, Rui conheceu Muammar Abu Minyar al-Gaddafi (Khadafi), com quem conversou durante uns minutos entre “capangas e repórteres de imagem”. “Foi uma conversa cinco estrelas, sobre Portugal.” No fim, o fotógrafo oficial acedeu ao pedido de imortalizar o momento e as imagens foram entregues, em casa do jornalista, que recebeu correio de Khadafi.
É a prova de que o mais importante, nisto de viajar muito, “são mesmo as pessoas” — e a “gente verdadeiramente incrível” com a qual se tem cruzado, nos últimos 20 anos, tem mudado a sua consciência. Passar várias semanas na China, na África do Sul ou na Etiópia é benéfico até “para perceber que nós, no Ocidente, estamos com valores completamente invertidos”, reflecte. O mesmo é válido para o Irão — “possivelmente, o país de que mais gostei até hoje” — ou para a Colômbia, tudo estados “menos recomendáveis”.
Entre fotografias, vídeos e textos no Born Freee, Rui vai guardando o que vive mundo fora. Os carimbos ficam gravados no passaporte. Ou nos passaportes, que 101 países obrigam a mais do que um livrinho. “É uma relação difícil de explicar”, descreve, esta com o documento de identificação que abre fronteiras. O primeiro de todos, “com o carimbo do sítio mais austral do planeta”, nunca lhe foi devolvido: “Tenho um trauma por ter perdido esse primeiro passaporte que tanto me orgulhou.”
Finda a viagem no 101.º país, Rui já estará a pensar na próxima. A Argélia está na mira já para o próximo ano, bem como outro desejo antigo, o Quirguistão. Pelo meio, gostava de explorar mais o interior de Portugal. “Temos paisagens brutais, natureza profunda, paz, gente brutal, e eu tenho saudades do Portugal da minha infância e que ainda se consegue encontrar em aldeias pequenas.” Ir, conhecer pessoas, sentar-se num banco de pedra e ficar por lá. “As pessoas também gostam de falar com estranhos.”
Ana Maria Henriques - Fugas
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domingo, 4 de dezembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
MSC lança cruzeiro à volta do mundo
São quase quatro meses a navegar pelos oceanos do planeta, com paragem em 49 cidades. O primeiro cruzeiro de circum-navegação da MSC parte apenas em 2019, mas as reservas esgotaram em poucos dias.
Depois de a Viking Cruises ter anunciado o seu primeiro cruzeiro à volta do mundo, em Junho, agora é a vez de outro gigante dos cruzeiros se lançar no mercado crescente das viagens de circum-navegação em navios de cruzeiro.
O MSC Magnifica vai partir de Génova a 5 de Janeiro de 2019 e regressar à cidade italiana 119 dias depois. Durante quase quatro meses, o primeiro Cruzeiro Volta ao Mundo da companhia vai percorrer mais de 32 mil milhas náuticas, fazendo escala em 49 portos de 32 países.
Entre eles, o arquipélago de Tonga, as praias de água cristalina de Bora Bora (Polinésia Francesa), a cidade colombiana de Cartagena das Índias ou Aqaba, a única cidade portuária da Jordânia. Mas também Nova Zelândia, ilhas Fiji ou nove portos das Caraíbas. E Funchal. Ao sétimo dia de viagem, o navio ficará atracado na ilha da Madeira durante dez horas, a única escala portuguesa do itinerário.
De acordo com o comunicado, os “destinos mais cobiçados” vão ter “estadias prolongadas”, incluindo quatro dias na Polinésia Francesa, três no Havai e em São Francisco e dois dias em Los Angeles.
No site da companhia, o cruzeiro inaugural já se encontra esgotado. Os preços iniciavam-se em 11.889€ (camarote interior), valor ao qual acresciam pelo menos 610€ de taxas portuárias.
O navio Magnifica foi construído em 2009 e actualmente navega pequenos cruzeiros no Mediterrâneo. Tem capacidade para 3223 passageiros (mais cerca de mil membros da tripulação), cinco restaurantes gourmet, 12 bares temáticos, casino, discoteca, cinema 4D e spa, entre outros.
As viagens à volta do mundo são uma tendência em crescendo no mercado dos cruzeiros, com várias companhias a lançarem novos itinerários. Em Junho, a Viking Cruises anunciou o seu primeiro programa de circum-navegação, a bordo do Viking Sun, com 141 dias de duração e partida inaugural em Dezembro de 2017. O navio, com capacidade para 930 passageiros, fará escala em 66 portos de 35 países, incluindo no Porto, Sydney, Xangai, Los Angeles, Havana, Mumbai, Alexandria, Ho Chi Minh, Mascate, Cagliari. Custa cerca de 40 mil euros por pessoa.
In Fugas (Público)
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Tem 89 anos, é russa e viaja sozinha pelo mundo
Elena Mikhailovna gasta parte da reforma a viajar desde os 83. Uma compatriota conheceu-a por acaso num restaurante no Vietname e trouxe a avó Lena para a ribalta da Internet.
Ekaterina Papina estava a tomar o pequeno-almoço quando, ao segundo dia de férias no Vietname, ouviu alguém falar russo. Os ouvidos sintonizam automaticamente os olhos quando alguém fala a nossa língua a tantos quilómetros de distância de casa e os dela arregalaram-se de espanto. A voz saía de uma mulher curvada, de cara enrugada, que tentava explicar ao empregado de mesa que não queria picante na comida. Decidiu ajudá-la e o queixo caiu-lhe.
Por trás daqueles óculos grandes, das rugas e dos cabelos brancos, estava uma viajante e aventureira. Elena Mikhailovna, 89 anos de idade e seis de passeios pelo mundo. Entre os países visitados: Turquia, Alemanha, Polónia, Vietname ou República Checa, o país preferido da avó Lena, como a baptizou Ekaterina. Já o visitou cinco vezes: uma por ano desde que, aos 83, decidiu que ia gastar parte da reforma a viajar.
Ekaterina Papina conta tudo no Facebook, entre um longo texto (em russo) e muitas fotos. O post depressa se tornou uma sensação na Rússia e já corre além-fronteiras pela Internet. É que a avó Lena viaja sozinha, de cajado e mochila às costas. E tem uma vida repleta de histórias.
Nasceu em 1927 em Krasnoyarsk, cresceu num orfanato e sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, trabalhando os campos com um carro de bois na zona de retaguarda, em Oremburgo. Quando a paz veio, manteve-se na agricultura e casou com um militar. Teve uma filha e tudo corria bem. Até o marido começar a beber. E a bater nas duas. No post, Ekaterina não conta o que terá acontecido depois. Passa directamente para a parte feliz: Elena tem dois netos, vive sozinha e viaja pelo menos duas vezes por ano.
Desta vez, o destino foi o Vietname. A dificuldade em ver, que os óculos apenas atenuam, é o único problema que a tem retraído nas aventuras (corre uma campanha de donativos para pagar-lhe a operação aos olhos, depois de a primeira não ter corrido bem). Mas raramente diz que não a um desafio. Viagens de moto ou passeios de camelo, banhos no mar, subir as alturas ou experimentar pratos exóticos. Já fez de tudo.
Para o ano terá 90 anos. E nos planos, Israel.
in Fugas
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
TripAdvisor deixa de vender bilhetes para atracções com animais selvagens
Nadar com golfinhos, passear no dorso de um elefante ou posar com um tigre para a fotografia das férias. A partir de agora, as atracções turísticas com animais selvagens ou em perigo de extinção estão banidas da TripAdvisor.
Tanto a gigante de reservas online como o Viator, site semelhante adquirido pela TripAdvisor em 2014, vão “descontinuar a venda de bilhetes para experiências turísticas específicas durante as quais os viajantes entrem em contacto físico com animais selvagens e espécies ameaçadas que estejam em cativeiro”.
Num comunicado publicado esta terça-feira, a TripAdvisor anuncia a sua nova política de reservas, banindo a venda de bilhetes para atracções turísticas que integrem interacções directas com animais selvagens. É a primeira grande empresa no mercado das reservas turísticas a tomar tal decisão. Nadar com golfinhos e baleias, subir ao dorso de elefantes ou acariciar tigres são algumas das actividades que deixam de estar acessíveis naquele que é o maior site de reservas turísticas em todo o mundo.
A possibilidade de marcar algumas destas actividades “cessou imediatamente” no site da empresa, mas as alterações à política de reservas só estarão “totalmente concluídas e implementadas no início de 2017”.
Os lucros gerados por este tipo de actividades – muitas vezes associadas a políticas governamentais inadequadas ou mesmo inexistentes neste sector – tornam os animais especialmente vulneráveis a empresas dispostas a ultrapassar limites ao nível da sua segurança e bem-estar. Animais drogados ou maltratados para se tornarem mais amistosos, acorrentados, mal-nutridos ou traumatizados pelos treinos violentos são alguns dos casos mais graves.
Estas experiências turísticas são há muito criticadas por organizações ligadas à conservação da vida selvagem e várias associações já vieram a público louvar a medida. No entanto, algumas mantêm reservas quanto à sua real eficácia ou peso para travar estas práticas a nível global. Outra das críticas prende-se com o facto de a medida não incluir, por exemplo, atracções turísticas que, embora não implicando um contacto directo com os animais, os mantenham em cativeiro e os utilizem em espectáculos.
Actividades com animais domésticos, como “andar a cavalo” ou “acariciar coelhos”, e as que implicam tocar ou alimentar animais em jardins zoológicos ou aquários sob supervisão dos funcionários do estabelecimento são consideradas excepções à nova política da TripAdivsor.
Além desta medida, a empresa anunciou igualmente estar a planear um novo “portal educacional” sobre a temática. O objectivo da plataforma, que também deverá ser lançada no início do próximo ano, é “ajudar a informar os viajantes sobre os padrões de cuidado e protecção de espécies de animais selvagens, ameaçadas e em cativeiro no sector do turismo, sobre a interacção destes animais com os turistas e o seu impacto na conservação da vida selvagem”.
A página vai disponibilizar vários links e informação sobre boas práticas associadas ao tema, incluindo “inúmeros pontos de vista de especialistas nos sectores do turismo sustentável, protecção animal, conservação da vida selvagem, zoologia e ciência marinha”. Entre os parceiros da iniciativa estão organizações não-governamentais como a Peta ou a World Animal Protection.
No futuro, todas as actividades disponibilizadas no site que tenham algum tipo de interacção com a vida selvagem vão ter um botão especial para o portal, para “ajudar os viajantes a fazer escolhas e a escrever comentários mais informados sobre cada experiência”, adianta a empresa no comunicado.
Mara Gonçalves - Fugas
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terça-feira, 4 de outubro de 2016
TAP prevê lançar 11 novas rotas em 2017 sobretudo para a Europa
Companhia aérea poupou 220 milhões de euros com a descida do preço dos combustíveis e vai melhorar resultados este ano, anunciou o presidente, Fernando Pinto, aos trabalhadores.
A TAP vai lançar 11 novas rotas em 2017, das quais sete são na Europa, três em África e uma na América do Norte, anunciou esta terça-feira o presidente executivo, Fernando Pinto. O gestor também acredita que a empresa fechará o ano com melhores resultados do que no ano passado.
Num encontro com os trabalhadores, na sede da TAP, em Lisboa, com o objectivo de dar a conhecer os planos para o futuro da transportadora, Fernando Pinto explicou que o lançamento das novas rotas, que deverá acontecer "em princípio no Verão", faz parte da estratégia de crescimento da transportadora privatizada. Admitindo que entre os novos destinos na Europa estão cidades para onde a companhia já voou no passado, o gestor escusou-se, por razões de “concorrência”, a revelar quais as rotas.
No próximo ano, a TAP pretende ainda reforçar a operação nas regiões autónomas, no Porto, em Lisboa e em Faro, "devido ao crescimento do turismo em Portugal". Fernando Pinto referiu ainda a intenção de relançar rotas no Brasil, que tiveram uma redução das frequências motivada pela instabilidade política e económica daquele que é o principal mercado da TAP, que foi também muito afectado pela desvalorização do real.
Segundo Fernando Pinto, este reforço da TAP só é possível graças ao investimento na frota, através da renovação de interiores de 48 aviões, orçamentada em 70 milhões de euros, e na aquisição de aviões.
O terceiro pilar para o crescimento da TAP assenta na maior segmentação das tarifas, oferecendo "produtos para todos os que queiram viajar com a TAP", no sentido de competir com as companhias de baixo custo (low cost).
Fernando Pinto considerou que é inevitável comparar os custos da TAP com estas companhias, no entanto avisou: "Temos que nos aproximar, mas não queremos ser uma empresa low cost (…) O nosso nicho é diferente, mas temos que ter condições de competir", acrescentou.
Sobre dados financeiros, o presidente anunciou que a transportadora aérea conseguirá poupar este ano 220 milhões de euros devido à descida do preço dos combustíveis, o que permitirá uma melhoria dos resultados face a 2015, mas não com uma diferença líquida tão grande quanto a poupança com os combustíveis.
A TAP fechou 2015 com um prejuízo de 99 milhões de euros, que compara com 46 milhões de euros negativos em 2014, agravado pela retenção de 91,4 milhões de euros na Venezuela. Sem este factor extraordinário, explicou então a companhia, "o resultado teria sido de apenas 7,6 milhões de euros negativos, evidenciando uma clara recuperação face a 2014". Já no ano passado, a redução do preço do combustível tiveram um impacto de menos 138 milhões de euros nas despesas.
O processo de privatização da TAP está em curso, com o acordo de compra e venda de ações da transportadora assinado pelo Governo de António Costa e que permite ao Estado ficar com 50% de acções da empresa, depois de já ter recebido luz verde da Autoridade da Concorrência, faltando ainda a reestruturação da dívida com a banca e a aprovação pelo supervisor da aviação (ANAC). Neste modelo, o consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, fica com 45%, podendo chegar aos 50% com a aquisição de 5% do capital que será entretanto colocado à disposição dos trabalhadores.
Fugas
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sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Blogger divulga mapa com senhas de wi-fi de aeroportos de todo o mundo
Anil Polat divulgou um mapa, que é constantemente atualizado, com as palavras-chave do wi-fi de aeroportos de todo o mundo. O objetivo é ajudar os turistas que chegam a aeroportos desconhecidos.
É das primeiras coisas que fazemos quando chegamos a um aeroporto e não queremos gastar dinheiro com o roaming: ligar-nos à internet através do wi-fi. Mas como saber se há internet livre no aeroporto para onde vamos? O blogger Anil Polat resolveu o assunto, recolhendo todas as palavras-chave das redes de internet dos aeroportos onde já esteve, e criou um mapa mundial com todos os acessos.
Rapidamente, os leitores do blogue começaram a contribuir para a base de dados com as senhas que eles próprios vão recolhendo em aeroportos, incluindo as palavras-chave para as redes das salas de espera VIP das companhias aéreas. O mapa é agora público e é atualizado diariamente com contributos de Anil Polat e dos seus leitores.
O blogger criou ainda uma aplicação para telemóveis — a WiFox — que facilita a utilização por parte dos viajantes. É só selecionar o aeroporto, e a aplicação trata de copiar a palavra-chave e de ligar o aparelho à internet. Polat garante que a aplicação, que é paga, está a ter uma forte adesão. O grande problema para o blogger poderá ser a falta de autorização para divulgar as informações. “De momento, ainda ninguém se queixou”, assegura Polat ao El País.
A aplicação de Polat não é a primeira a distribuir senhas de internet. O WiFi Map, disponível para iPhone e para Android, tem mais de cinco milhões de palavras-chave disponíveis, não só de aeroportos, mas também de outros locais públicos.
O Observador
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O Observador
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Os truques para comprar bilhetes de avião baratos
O principal elemento a ter em conta é procurar viajar nas datas em que quase ninguém o faz. Dar preferência ao meio da semana e às épocas baixas, evitar os períodos de férias.
Para aqueles viajantes habituados a procurarem bilhetes de avião a preços de pechincha, estas sugestões estarão muito longe de ser novidade. Ainda assim, não deixa de ser surpreendente que tenham sido dadas por Tim Lyon, diretor-geral da gestão de receitas da American Airlines, responsável pelo estabelecimento do preço dos bilhetes da companhia norte americana.
A estratégia das transportadoras aéreas é “ter o máximo de receitas em cada voo, independentemente do custo”, afirmou. O problema que leva a que em certos casos os preços possam ser extremamente baixos, incrivelmente abaixo dos custos que envolvem, está relacionado com o facto de as companhias planearem os voos com meses de antecedência e não serem muito flexíveis no curto prazo, segundo explicou numa entrevista à Bloomberg. Depois, as companhias podem mudar os preços diversas vezes no mesmo dia, tendo em conta o nível de procura existente.
Ou seja, se um acontecimento inesperado levar a que a generalidade dos viajantes comece a cancelar as suas viagens para determinado destino, poderá ser essa a altura ideal para comprar um bilhete de avião para esse local.
in Expresso
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Visto para Angola? Agora é online
De acordo com informação hoje disponibilizada, os processos com pedidos de visto podem ser submetidos através da plataforma www.visaangola.com e a resposta sobre a sua atribuição recebida diretamente por correio eletrónico.
O serviço implica o pagamento de uma taxa de 40 dólares (35 euros) e permite, também de forma 'online', consultar o estado do pedido.
O processo, refere a informação disponibilizada na mesma plataforma, do Ministério das Relações Exteriores, pretende ajudar a "acelerar o procedimento" de análise, "suprimindo a necessidade de ir ao consulado" antes de o utente saber se o pedido foi ou não aprovado.
A taxa paga pelo serviço não é reembolsável, independentemente de o visto ser atribuído ou não, mas contrariamente ao modelo anterior, só em caso de validação é que o visto é pago na totalidade.
Os documentos solicitados para cada tipo de visto de entrada específico são carregados por via eletrónica e a deslocação ao consulado é apenas necessária no caso de atribuição do mesmo.
Em Portugal, o serviço funciona em complementaridade com os postos consulares de Lisboa, Porto e Faro.
TSF
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Angola,
Ano 2016,
Obtenção de Vistos,
Obtenção de Vistos (Angola),
Vistos
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Ryanair estreia-se na Terceira com voos para Lisboa e Porto
Depois de Ponta Delgada, voos low cost chegam às Lajes. Ligações começam em Dezembro e estão à venda desde 20 euros.
A Ryanair confirmou esta terça-feira, em conferência de imprensa em Angra do Heroísmo, a sua nova investida açoriana. Depois da estreia em São Miguel, em 2015, a companhia aérea chega agora à Terceira, tendo anunciado ligações a Lisboa e Porto a partir de Dezembro.
Entre a Terceira e o Porto haverá duas ligações semanais, à terça-feira e sábado. As ligações a Lisboa serão efectuadas quatro vezes por semana, às segundas, quartas, sextas e domingos. Os bilhetes já estão à venda no site da companhia com um preço promocional (válido, informa a empresa, para reservas até sexta-feira) desde 19,99 euros por trajecto.
Em comunicado, a empresa refere que estes novos voos permitirão "transportar 100 mil clientes por ano na Aerogare Civil das Lajes".
Os Açores começaram a receber voos low cost na Primavera de 2015, após a liberalização das ligações aéreas, decidida pelo Governo. A easyJet chegou a Ponta Delgada em Março, ligando a ilha de São Miguel a Lisboa. A Ryanair aterrou em Abril, garantindo voos para Lisboa, Porto e Londres (esta última rota foi suspensa durante o Outono/Inverno mas deverá estar novamente disponível na próxima temporada).
O início dos voos de baixo custo na Terceira, e consequente entrada da Ryanair, insere-se no âmbito de decisões tomadas em Abril deste ano, aquando da visita do primeiro-ministro, António Costa, aos Açores sob o mote do futuro das Lajes e do impacto na economia local do desinvestimento norte-americano na base. Ficou então prometido "promover um programa de dinamização turística" da Terceira, conforme se resumiu na declaração conjunta do Governo da república e do Governo regional. Num dos pontos, garantia-se já que "serão iniciadas, já a partir do próximo Inverno IATA 2016/2017, novas ligações aéreas semanais à ilha Terceira, através de operações low cost, com duas frequências semanais a partir do Porto e quatro de Lisboa". Só faltava referir Ryanair.
A companhia aérea passa assim a estar presente em quase todos os grandes aeroportos nacionais, faltando-lhe apenas um: o Funchal. Em Julho, o Governo regional da Madeira confirmou ter feito uma proposta à empresa para que iniciasse actividade na ilha. Pela mesma altura, a Ryanair, pela primeira vez, através da empresa Crewlink, marcou para o Funchal uma sessão de angariação de novos colaboradores.
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Campimeco - Praia das Bicas (Aldeia do Meco)
O Campimeco é o Parque de Campismo localizado na Aldeia do Meco, a apenas 500 metros da Praia das Bicas. A localização é excelente, mesmo junto à praia, e perto de Sesimbra. Ainda que, o acesso ao Parque, a partir de Lisboa, seja feito por uma estrada bastante sinuosa, com curvas e contra-curvas durante alguns kms.
Ainda assim, o Parque de Campismo acaba por ser um espaço agradável, e onde se consegue estar tranquilo, sem grandes confusões. Dispõem de duas piscinas exteriores, campos de ténis, restaurante, supermercado e bar.
Para além das tendas, existe a possibilidade de alojamento em Teepee ou em Bungalows. Optamos por uma estadia neste último, e apesar da zona onde estão instalados, ser bastante agradável, o interior dos mesmos está bastante desactualizado e a precisar de remodelações. São bungalows em cimento, com muito uso, e nada cómodos, Apesar de terem o essencial, quer em matéria de cozinha, wc e sala, ficam muito aquém, em termos estéticos e de conforto. A estadia dá direito também ao pequeno-almoço grátis, o qual é tomado no bar do Parque.
Preço do Bungalow - 50 € por noite
Localização - Praia das Bicas, Aldeia do Meco, 2970-066 Alfarim
Localização - Praia das Bicas, Aldeia do Meco, 2970-066 Alfarim
sábado, 27 de agosto de 2016
Fajã da Caldeira de Santo Cristo: o mais belo destino de férias, para a National Geographic Traveller
Situada num local remoto e de difícil
acesso da ilha de São Jorge, nos Açores, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo foi
considerada pela National Geographic Traveller “o local mais belo do mundo para
férias”. Depois desta distinção o local passou a integrar programas de empresas
que apostam no turismo alternativo.
Não é fácil chegar à Fajã da Caldeira de
Santo Cristo. Quem viaja a partir do continente deve embarcar num avião para a
ilha Terceira, nos Açores e depois continuar de barco até S. Jorge. O esforço compensa.
Quem o diz adianta que durante o último troço da viagem, feito por mar, com
sorte até se podem avistar golfinhos.
Neste fim do mundo quase não se passa
nada. É a natureza que faz as honras da casa, dividida entre o verde da ilha e
as ondas exuberantes do Atlântico. Quem gosta de surf encontra aqui um dos
spots mais estimulantes. Não por acaso já houve um surfista que se estabeleceu
no local como empresário de turismo alternativo. Oferece um programa que inclui
percursos de trekking pelas montanhas, surf e até yoga.
As poucas casas da aldeia têm vindo a
ser recuperadas, por isso tudo no local parece harmonioso. Depois que a
National Geographic Traveller a descobriu o movimento aumentou, mas nada que
perturbe o sossego de quem se quiser perder num paraíso distante do mundo.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Levantamentos de Dinheiro no Estrangeiro: Turquia
Não temos por hábito fazer levantamentos de dinheiro em máquinas ATM quando estamos no estrangeiro. Normalmente, fazemos um orçamento estimativo do dinheiro que vamos necessitar para a viagem, e levamos esse dinheiro já connosco de Portugal, procedendo depois ao seu câmbio conforme as necessidades. Obviamente, que caso a viagem fosse prolongada, seria até perigoso fazer-se acompanhar de muito dinheiro, mas normalmente não fazemos viagens de grande duração.
No entanto, na nossa recente estadia na Turquia, acabamos por ter necessidade de proceder a alguns levantamentos de ATM. Em Side, zona turística por excelência, as máquinas ATM estão preparadas para dar logo o dinheiro em Euros, pelo que pensávamos que as taxas que nos iriam cobrar seriam residuais. Puro engano, e dias depois quando consultamos o nosso extracto, percebemos que tínhamos sido vitimas de um verdadeiro assalto.
Então vejamos, para um levantamento de 50 €, acabamos por pagar mais 5,98 € de taxas. Qualquer coisa como mais de 10%, por um simples levantamento de dinheiro no estrangeiro. Como fomos anjinhos, não levantamos todo o dinheiro que precisávamos de uma só vez, fazendo três levantamentos, o que nos valeu 17.94 € em taxas. E se temos levantado liras turcas em vez de Euros, certamente este número ainda seria maior. Um verdadeiro assalto, e que nos dá a certeza que se houvessem muitos "anjinhos" como nós, certamente não haveria bancos na falência.
Ryanair anuncia nova rota Lisboa-Bolonha
A companhia aérea de baixo custo anunciou esta quarta-feira o lançamento de uma nova rota para o Verão de 2017. A partir de Março do próximo ano, a Ryanair passa a voar entre a capital portuguesa e a cidade italiana Bolonha, com três frequências semanais. Para celebrar aquela que é a primeira rota anunciada pela empresa para o Verão de 2017, até às 24h de segunda-feira há voos de ida com preços “a partir de 29,99€”, para viajar “em Abril e Maio” do próximo ano.
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terça-feira, 16 de agosto de 2016
O 28 pode não ser boa ideia....
Há muito que sigo com alguma curiosidade o debate que cada vez se vai fazendo mais ouvir, sobre o excesso de turistas em algumas cidades e o quanto essas cidades vão perdendo da sua genuinidade devido a isso. Não tendo uma posição sobre o assunto, este post vem no entanto um pouco a propósito disso, e como a experiência no eléctrico 28 pode ser um autêntico calvário...
Vivendo numa cidade relativamente próxima de Lisboa, por simples acaso nunca tinha acontecido fazer o supra famoso percurso do eléctrico 28. Ao informar-me mais em pormenor sobre o trajecto, deparei-me logo com opiniões bastante contraditórias sobre a experiência, qual premonição...
O dia escolhido também pode não ter sido o melhor, domingo, véspera de Agosto, Lisboa à pinha com turistas. Depois de cerca de mais de uma hora à espera no Martim Moniz, finalmente lá conseguimos o nosso lugar no tão afamado eléctrico e desde logo percebemos ao que vínhamos. Pode também ter sido azar no motorista, mas um ciclo infinito de pára arranques, misturado com travagens bruscas, num eléctrico completamente a abarrotar, acaba por não ser o melhor cartão de visita, e depois do desconforto inicial, cedo percebemos que dada a densidade de pessoas dentro do eléctrico, a nossa vista sobre a cidade também seria quase nula, pelo que acabamos por optar por sair a meio da viagem, e fazer parte do percurso a pé. Durante esse percurso a pé, acabamos por nos cruzar com mais alguns eléctricos e olhando para o seu interior deu para perceber que o que nos tinha acontecido não foi um azar, mas sim que essa era a regra do jogo naquele eléctrico. A acrescentar a isto, dezenas e dezenas de tuc tucs, que faziam tangentes aos vários eléctricos, como que em corridas uns com os outros, para serem os primeiros a chegar ao seu destino.
Posto isto, e querendo acreditar que não foi apenas um azar na data, um azar no motorista, talvez comece a chegar a altura (se não se faz já), das entidades responsáveis começarem a pensar um pouco mais no reorganizar do Turismo em Lisboa, sob signo de a não se fazer nada, se matar a "galinha dos ovos de ouro"....
Posto isto, e querendo acreditar que não foi apenas um azar na data, um azar no motorista, talvez comece a chegar a altura (se não se faz já), das entidades responsáveis começarem a pensar um pouco mais no reorganizar do Turismo em Lisboa, sob signo de a não se fazer nada, se matar a "galinha dos ovos de ouro"....
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sábado, 6 de agosto de 2016
Hotel Sentido Turan Prince (Side - Antalya - Turquia)
Localizado a cerca de 55 kms do aeroporto de Antalya, o Hotel Sentido Turam Prince é uma boa opção para quem pretenda umas férias em família e longe do rebuliço de outras zonas mais movimentadas. Com transfers fáceis, quer de Antalya para o hotel, quer do hotel para Side, o Turam Prince oferece a comodidade de um grande hotel, onde praticamente não há a necessidade de sair do resort. Espaço ideal para descanso, principalmente para quem viaja com crianças, pois existem muitas actividades para as mesmas.
Positivo:
- Acesso bastante fácil a partir do aeroporto, e localização numa zona tranquila;
- Alimentação bastante variada e de muito boa qualidade;
- Animação durante todo o dia, com bastantes actividades;
- Staff simpático e super atencioso;
- Staff simpático e super atencioso;
Negativo:
- Apesar de ser gratuito, o acesso ao wi-fi do hotel é bastante difícil e em muitas zonas quase impossível;
- Se a um nível geral, a alimentação e acesso a bebidas é muito acima da média, as bebidas mais elaboradas são para esquecer. Pedir uma caipirinha, ou um gin, para eles é tudo igual, sabe tudo ao mesmo;
- Os horários de restaurantes e actividades têm intervalos bastante curtos;
Localização: Gündoğdu Mevkii Barbaros Sokak Manavgat Antalya, 07550 Side, Turquia.
Para veres mais informação sobre este hotel, ou para fazeres uma reserva, clica aqui !!!!
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Transfers Hotéis - Side
Para quem fica instalado em hotéis e resorts na zona de Side, e pretende visitar Side, existem estes simpáticos autocarros da foto em cima, que passam pelos vários hotéis, e têm como destino final Side. A viagem custa 2 euros, independentemente do hotel em que se embarca.
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terça-feira, 2 de agosto de 2016
Hotel Senatus (Istambul)
Das muitas boas surpresas que tivemos em Istambul, o Hotel Senatus vem logo à cabeça. Com uma excelente localização, a cerca de 5 minutos da Mesquita Azul, e a pouco mais de 10/ 15 minutos do grande bazar e do Bósforo, este hotel alia a excelente localização, a um staff super atencioso, para além de uma decoração simplesmente fantástica. O hotel é relativamente pequeno, sem grandes aparatos na parte exterior, o que contrasta com o excelente conforto interior. Chegamos ao hotel já a uma hora tardia, ainda assim fomos super bem recebidos, e com um à vontade, que nos fez parecer estarmos em casa.
Preço Quarto Duplo Deluxe - 62 €
Endereço - Cankurtaran Mah. Akbiyik Cad. No:40 Sultanahmet, Fatih, 34122 Istambul, Turquia
Preço Quarto Duplo Deluxe - 62 €
Endereço - Cankurtaran Mah. Akbiyik Cad. No:40 Sultanahmet, Fatih, 34122 Istambul, Turquia
Anadolu Kavağı - Istambul
Quando pensar em ir a Istambul e se debruçar mais em pormenor sobre a cidade, notará que todos os guias aconselham uma viagem de barco pelo Bósforo. É de facto algo a não perder em Istambul, e já na cidade vai reparar que há ofertas para todos os gostos e bolsos.
Nós optamos por fazer o percurso num ferry-boat comum. Foram dois os motivos que nos levaram a essa escolha, primeiro o factor preço, de longe muito mais barato. Depois a autenticidade da viagem, que nos permitiria estar mais em contacto com a actividade diária das pessoas. A estes dois factores, ainda tivemos um extra, que não fazíamos ideia quando compramos a viagem.
Partimos do cais de Eminonu, e lentamente lá fomos fazendo o trajecto, até que chegamos a Anadolu Kavagi, na parte asiátia do Bósforo, onde fomos informados que o barco faria uma pausa de 3 horas, algo que não contávamos, mas que nos deu a oportunidade de explorar esta pequena aldeia de pescadores. Acabamos por almoçar num dos agradáveis restaurantes à beira do Bósforo e tivemos mais que tempo para explorar esta pequena localidade, que tem nas ruínas do seu castelo, que não visitamos, o seu ponto de maior interesse.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Promoções: Ryanair com 30% de desconto
A Ryanair anunciou esta segunda-feira uma nova campanha de voos com a promessa de 30% de desconto "em mais de 250 mil assentos".
As viagens, informam, deverão realizar-se em Outubro e Novembro. A campanha estará em vigor até às 24h de terça-feira, 26 de Julho.
No site da empresa, são apresentados os preços mínimos habituais para os voos de e para Portugal. Entre as viagens mais económicas encontram-se Porto - Lisboa desde 9,9 euros ou Porto - Faro desde 14,99 euros. De Lisboa ou Porto para Ponta Delgada há bilhetes desde 21,99 euros.
Mas ainda se encontram dezenas de destinos europeus (França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Luxemburgo ou Itália em destaque) em redor dos 20 euros por trajecto.
Para encontrar os voos mais baratos basta usar o localizador de tarifas da Ryanair.
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domingo, 24 de julho de 2016
Feira Medieval de Leiria
Não tendo na Zona Centro o impacto da Feira Medieval de Óbidos, paulatinamente a Feira Medieval de Leiria está a crescer, notando-se muitas melhorias de ano para ano. Positivo o facto, de cada vez mais, não se limitar ao espaço físico do castelo, e cada vez mais se poder experiencial as suas vivências um pouco por toda a cidade, convidando todos a visitar o bonito castelo.
Feira Medieval de Leiria, 2016
22,23 e 24 de Julho
Preço de Entrada no recinto do Castelo: 3,50 €
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Falência de operador britânico de viagem envolve 100 mil clientes
Na sequência do processo de insolvência que foi declarado pelo grupo turístico britânico Low Cost Travel Group, que envolve os sites lowcostholidays.com e lowcost-beds.com, o Turismo de Portugal divulgou um alerta no seu site com algumas recomendações aos clientes que fizeram compras e reservas de férias através desta e,presa.
O PÚBLICO tentou saber junto do Turismo de Portugal e da Associação de Hotéis de Portugal se existem clientes portugueses lesados, mas ainda não foi possível reunir essa informação. O que já se sabe é que haverá mais de 110 mil reservas que poderão estar agora sem efeito e que há muitos clientes que poderão ter as férias estragadas, em plena época alta.
O Turismo de Portugal sugere “a todos os turistas que recorreram aos serviços daquele operador”, que é considerado o maior operador online britânico e um dos maiores do mundo, que estabeleçam um contacto prévio com os empreendimentos e os destinos que elegeram “no sentido de aferirem se as suas reservas de alojamento e respectivas condições se encontram asseguradas”. Isto porque já há noticias de cerca de 27 mil clientes que terão de pagar novamente pelas suas reservas de férias – sendo que alguns já estariam mesmo a usufruir delas e foram confrontados com a falta de pagamento.
A falência foi decretada no passado dia 15 de julho e, de acordo com a informação disponibilizada pelo gabinete de advogados que está a gerir o processo de insolvência, uma das causas apontadas para o colapso da empresa foi o resultado do referendo britânico e a consequente desvalorização da libra. No ano passado, o grupo tinha atingido receitas de 500 mil libras (cerca de 600 mil euros).
De acordo com o comunicado, o mercado britânico significa 60% da facturação do grupo e as incertezas relativamente ao Brexit, o resultado do referendo (e os receios da desvalorização da libra) bem como as ameaças do terrorismo levaram os clientes a adiaram a decisão ou a nao concluírem as reservas.
Se as causas desta falência ainda estão por apurar, há impactos concretos que podem já ser contabilizados: a perda de emprego de cerca de 500 colaboradores que trabalhavam em Gatwick, Londres, onde o grupo tem a sua sede, ou num dos três escritórios em outros países. De acordo com a informação veiculada pelo grupo, foram dispensadas 120 pessoas em Gatwick, 264 em Cracóvia (Polónia), 60 em Palma de Maiorca (Espanha) e sete na Suiça.
Um dos colaboradores suíço é português e, num depoimento enviado ao PÚBLICO, alertou para o facto de nos escritórios de Cracóvia e Palma de Maiorca os colaboradores terem sido expulsos do escritório “sem qualquer documento de término de contrato, ficando suspensos de actividade não remunerada até futuro contacto da empresa, ficando impossibilitados de recorrer às entidades legais devido à inexistência de documentos comprovando a insolvência ou fim legal de contrato”.
Nenhum dos 500 trabalhadores agora dispensados recebeu ainda os respectivos ordenados e compensações.
Público
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sábado, 16 de julho de 2016
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