Preços dos bilhetes de avião vão baixar nas companhias low cost. Ryanair promete uma quebra de 5% a 7% no verão e EasyJet diz que a tendência de descida das tarifas é para manter.
Primeiro, no início deste mês, foi a EasyJet que disse que iria olhar para a possibilidade de cortar nos preços dos bilhetes de avião, oferecendo “tarifas ainda melhores aos seus clientes neste verão”. Esta semana, a Ryanair fez o mesmo, anunciando que vai baixar os preços entre 5% a 7% neste verão e até 12% no inverno. “Se outras companhias aéreas querem competir connosco no preço, então vamos reduzir os nossos preços de novo”, afirmou Michael O'Leary, presidente-executivo da companhia irlandesa de baixo custo. “Se houver uma guerra de tarifas na Europa, a Ryanair será a vencedora”, garantiu, citado pela imprensa estrangeira.
Para Michael O'Leary, fatores como a incerteza na economia mundial, a preocupação gerada pelos ataques terroristas em Paris e Bruxelas, e a descida do preço dos combustíveis estão a forçar as companhias aéreas a cortar nos preços dos bilhetes de avião. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), as tarifas de e para destinos europeus caíram 11,4% nos primeiros três meses de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado.
“A EasyJet afirmou, aquando a apresentação de resultados semestrais, que a sua receita média por lugar oferecido no primeiro semestre do ano fiscal baixou 6,6% comparativamente ao período homologo (4,2% ao câmbio corrente)”, esclarece José Lopes, diretor comercial da EasyJet para Portugal. “Esta diminuição da tarifa deve-se à baixa do preço do combustível que se tem vindo a sentir nos últimos meses e nos permite oferecer ao cliente preços competitivos, partilhando com eles os benefícios do cenário macroeconómico”, adianta o responsável.
A EasyJet estima que esta tendência continue na segunda metade do ano fiscal e reforça o compromisso “de manter o custo por lugar oferecido (excluindo combustível) flat (estável), prevendo-se que as nossas margens e resultados continuem a aumentar, criando um cenário extremamente positivo para consumidores e acionistas”, afirma José Lopes, realçando que os preços das passagens aéreas estão atualmente a níveis de 2011.
Expresso
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