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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Alguns campismos na Islândia

Se por um lado os preços das estadias são proibitivos na Islândia, também acaba por não ser muito prático ir com marcações para hotéis, pois obriga-nos a uma certa "ginástica" de forma a controlar os tempos que gastamos em cada zona.
Das três vezes que fomos à ilha, optamos sempre por alugar caravanas e dormir nos belíssimos parques de campismo em redor da ilha. Desta vez ficamos nestes e venha o diabo e escolha qual o mais bonito:

- Skjol Camping Selfoss
Não era a nossa escolha, mas com o cansaço a acumular-se, acabamos por recorrer ao campismo mais perto de onde estávamos, bem perto dos geysers. Parque simples, praticamente apenas um espaço para estacionar a caravana e apenas um wc de apoio. sem hipótese inclusive de tomarmos banho durante a noite. Foi o parque mais fraco onde ficamos na Islândia.

- Höfn Cottages
Este parque já conhecíamos e fazíamos questão de repetir. Com vista para Hornafjord, na zona glaciar de Vatnajökull, este é um parque bastante acolhedor e com uma vista fantástica. Só foi pena termos estado muito pouco tempo aqui, pois acabamos por chegar muito tarde ao mesmo.

- Bjarg Myvatan
O nosso campismo preferido na Islândia. Localização fantástica e espaço maravilhoso. O Camp Bjarg está localizado em um belo cenário na margem leste do Lago Mývatn. Aqui encontrará mais aqui do que imagina: chuveiros, lavanderia, área de secagem ao ar livre, refeitório, funcionários simpáticos e uma recepção onde você pode carregar todos os seus dispositivos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Road Trip na Islândia - 27 de julho a 1 de agosto de 2025


Foram 1782 kms em apenas seis dias, e mais uma vez a Islândia continua a deslumbrar. Certamente será um até já....

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Hotel Klettur - Reiquiavique (Islândia)

A Islândia é um país onde a estadia é cara. Não existem muitas opções abaixo dos 100 euros, e não só por isso, mas também, normalmente acabamos por alugar uma caravana e faz-nos o papel de carro e hotel.
Mas desta vez, por razões que têm a ver com a CV19, precisávamos mesmo de uma estadia e de uma morada, pelo menos para uma noite. Assim foi e acabamos por achar este hotel no Booking. Cerca de 70 euros, numa zona da cidade não muito fora da zona central, o Hotel Klettur tem o essencial para uma viagem deste tipo. Preço / Qualidade mais que aprovado.
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sexta-feira, 17 de março de 2017

Islândia vai controlar entrada de turistas para não ser "vítima do próprio sucesso"

O país nórdico que saiu da crise com recordes de crescimento quer lidar com o "boom" turístico que, segundo o Governo, ameaça a sustentabilidade de alguns locais. A solução pode estar no aumento ou criação de novas taxas para o turismo.

A Islândia já não é um destino barato para os turistas que a visitam. Mas pode ficar mais caro brevemente, se o Governo levar em diante o seu plano para lidar com o "boom" turístico que ameaça a sustentabilidade de alguns dos tesouros naturais que atraem os visitantes estrangeiros.
Com cerca de 340 mil habitantes, este país nórdico deverá receber mais de 2 milhões de turistas este ano, um número que, segundo o Governo, poderá pôr em causa a manutenção de alguns dos locais mais populares do país, como o lago glacial Jökulsárlón e a famosa Lagoa Azul. A solução? Limitar o acesso a esses locais, ou criar novos impostos para o sector do turismo. Ou ambas.
"O sector e todos nós temos de ter cuidado para não nos tornarmos vítimas do nosso próprio sucesso", afirmou a ministra do Turismo Thordis Kolbrun Reykfjord Gylfadottir, numa entrevista em Reiquiavique citada pela Bloomberg.
Segundo estimativas referidas pela agência noticiosa, o pequeno país nórdico deverá ser o destino de mais de 2,3 milhões de visitantes este ano, um número que compara com apenas 490 mil em 2011, e que tem sido impulsionado pela descida da moeda e pela escolha do país para a filmagem de cenas da série televisiva Games of Thrones.
Para lidar com esta escalada, a ministra pede aos colegas do Governo e à indústria do turismo que sejam "corajosos".  
"Algumas áreas não podem simplesmente receber um milhão de visitantes por ano", argumenta a ministra. "Se permitirmos mais pessoas em alguns locais, estaremos a perder o que os torna especiais - pérolas únicas da natureza que fazem parte da nossa imagem e do que estamos a vender".
Há várias opções em cima da mesa. Entre elas obrigar as companhias de autocarros e operadores turísticos a comprar uma licença especial ou aumentar a actual taxa turística aplicada sobre as dormidas.
Segundo dados do Ministério do Turismo, citados pela Bloomberg, esta taxa rendeu 400 milhões de coroas (cerca de 3,4 milhões de euros) em 2016, valor que deverá subir para 1,2 mil milhões de coroas (cerca de 10,2 milhões de euros) este ano.
O dinheiro proveniente do aumento dos impostos ou das novas taxas seria usado para melhorar as infraestruturas e instalações. "Quando falamos em cobrar pelo acesso, para mim isso tem mais a ver com controlar o número de pessoas que entram em determinados sítios – o que precisamos mesmo de fazer", explicou a ministra. "mas também temos de garantir que os turistas que vêm aqui têm uma experiência positiva durante a sua estadia".
 O turismo, a par com as exportações de peixe e a indústria de alumínio, é uma das maiores fontes de receitas do país que, em 2008, assistiu à falência dos três maiores bancos do país (Glitnir, Landsbanki e Kaupthing).
O colapso do sistema bancário arrancou mais de 10% da riqueza da Islândia em apenas dois anos e mais do que duplicou a taxa de desemprego para o nível recorde de 11,9%.
No entanto, a Islândia foi um dos países europeus que mais depressa sacudiu a poeira da crise, tendo a economia regressado ao crescimento em 2011.
No ano passado, a Islândia cresceu 7,2% (no último trimestre cresceu 11,3%) e o desemprego desceu para cerca de 3%.

Rita Faria - Jornal de Negócios

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Blue Lagoon - Grindavík (Islândia)


A Blue Lagoon é um lugar de visita obrigatório numa viagem à Islândia. É daqueles sítios que só se encontra naquele país, sendo extremamente popular entre os islandeses que, de férias e ao fim de semana, levam a família toda a banhar-se nas águas quentes (38ºC) da Blue Lagoon. O spa fica localizado em Grindavík, na Peninsula de Reykjanes, a cerca de 40 minutos de Reiquejavique e 20 minutos do aeroporto de Keflavík. Quer do aeroporto, quer da capital, o acesso é rápido e fácil.
Não sendo a única “piscina natural” de águas quentes na Islândia, há mais algumas espalhadas pelo país, esta é definitivamente a melhor e mais completa. Quando dizemos "piscina natural", isso implica um enorme e moderno complexo de spa, onde para além das piscinas, spas, tem também um hotel, bar e restaurante. O bar dentro de água é bastante útil, e o pacote básico inclui mesmo uma bebida.
Uma primeira chamada de atenção, é que devem fazer a reserva antecipadamente on-line. Nós não o fizemos e por muito pouco não ficamos sem ter acesso às piscinas. O complexo controla o número de entradas, de forma a não haver um número excessivo de pessoas dentro da piscina e a partir daí só entram pessoas conforme outras saíam ou caso exista um cancelamento de alguma reserva. No nosso caso, quando chegamos ao complexo, informaram-nos que já não haviam vagas, fomos colocados em lista de espera e só após o cancelamento de uma reserva (pura sorte), foi possível a nossa entrada, isto já depois de cerca de uma hora de espera. 
Após este percalço, escolhemos o pacote que pretendíamos, no nosso caso o pack básico, apenas com acesso à piscina. O pack deu ainda direito a uma bebida. Como fomos no verão, o preço foi de 40 €, no inverno é 33 €. Além disso, pode-se optar por alugar toalhas, roupões ou chinelos. A partir daqui, é nos colocada uma pulseira, que servirá para tudo, guardar a roupa nos cacifos, fazer o pagamento de bebidas / comida. No final, ao fazer o chek-out, é verificado se existem mais pagamentos a fazer.
Dentro de água, a temperatura é mesmo elevada (38ºC), e devem procurar correr todo o complexo, pois há zonas onde se acaba por ter água a temperaturas um pouco diferentes da média.  Há lugares onde a água está mais quente, zonas fundas ou mais rasas e vale a pena ver a paisagem de todos os ângulos. Os balneários são excelentes e têm tudo o que precisa: shampoo, gel e amaciador. 

Preço: 1 de Junho/ 31 de Agosto - 40 € // Fora este período - 33 €
Site para compra de bilhetes: www.bluelagoon.com/

Reykjavik Downtown Hostel - Reiquejavique (Islândia)

Tendo o regresso a Londres marcado para um vôo bastante madrugador, optamos por passar a última noite na Islândia na Capital Reiquejavique e assim estarmos a um pulinho do Aeroporto. Se a cidade é de reduzidas dimensões, tendo em conta outras capitais europeias, ainda assim pretendíamos uma estadia num local central, que não nos obrigasse a grandes deslocações e custos inerentes a isso.
Optamos por ficar no Reykjavik Downtown Hostel, bem na zona central da cidade e perto de tudo. Localizado em Vesturgate, o hostel cumpriu na totalidade o que pretendíamos. Bastava descermos alguns metros e estávamos em plena zona central da cidade, bem perto de tudo. Optamos por duas camas no dormitório de 10. Tudo impecável, pessoal super simpático e disposto a ajudar e perto de tudo o que pretendíamos ver. A nível do transferes depois para o aeroporto, também tudo funcionou na perfeição. Recomendamos.
Preço: Duas camas em Dormitório de 10 camas - 83,64 €
Endereço: Vesturgata 17, 101 Reykjavík, Islândia

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Selfoss - Islândia

Saindo de Reiquejavique pela estrada 1, para Sul, em direcção a Vik, a cerca de 50 km de distância encontramos Selfoss. Com pouco mais de 6000 habitantes, Selfoss é o coração da zona urbana da região, e estende-se à costa de Olfusa.
Depois de termos saído de Reiqueajavique e feito o percurso do Ring Road, acabamos por ficar em Selfoss, antes de nos aventurarmos pelo Sul da Islândia. Como a nossa acomodação na Islândia era uma caravana, e não tendo estudado o suficiente os percursos, achamos que era sensato ficar numa zona mais urbana e com acesso rápido a bens alimentares e instalações sanitárias.
Só no outro dia, e quando começamos a explorar mais o Sul, percebemos que foi um erro. Poderíamos ter ido mais para Sul, pois junto de qualquer pequena cascata ou atracção, existem sempre instalações sanitárias e muita gente que acampam junto a elas.

Quanto à cidade em sim, e tendo em conta o contexto Islândia, acaba por ser uma cidade de consideráveis dimensões, com alguns hóteis e comércio. o ideal para fazermos algumas compras para abastecermos a nossa "casa andante".

domingo, 12 de julho de 2015

Golden Circle - Islândia

O Golden Circle é uma das rotas turísticas mais conhecidas da Islândia, na sua zona Sul e bem perto da sua capital Reiquejavique. Para quem tenha apenas uma curta estadia no país, esta é uma rota que certamente não vai querer perder, para mais é possível fazê-la em apenas um dia a partir da capital. Esta rota inclui algumas das atracções mais conhecidas da Islândia, com claro destaque para o Parque Nacional de Pingvellir, com as suas paisagens de cortar a respiração, as cataratas de Gulfoss e a região geo-termal de Haukadulur, com os seus conhecidos geysers.

Saindo de Reiqueajavique pela estrada nacional 36, chegamos facilmente ao Parque Nacional de Pingveller, uma zona património mundial da UNESCO  e de uma beleza ímpar. É nesta zona histórica que existia um antigo parlamento do país, saí ser também uma zona de importância simbólica para os islandeses. É uma zona que merece ser explorada calmamente, pois em cada recanto, há uma paisagem nova de cortar a respiração.

Seguindo pelas estradas 365 e 37, chegamos a uma outra maravilha desta fascinante ilha, os geysers Geysir e Strokkur. É de facto um fenómeno interessante e diferente, com a terra a libertar enormes quantidades de vapor, e com o Strokkur a ter erupções a cada 10 minutos e que levam a água a uma altura superior a 20 metros. É algo de facto que merece ser visto e que prende a atenção de todos os turistas.

Seguindo na Rota do Golden Circle, pela estrada 35, chegámos a Gulfoss, as maiores e mais famosas cataratas da Islândia. E a força da água naquela zona é de facto uma coisa impressionante, mas o facto de não termos vestuário adequado (uma fato impermeável), limitou-nos um pouco a aproximação a esta cascata, mas ainda assim, algo de facto a não perder.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Islândia: Aluguer da Caravana

Depois de alguma pesquisa em sites e blogs de viagens, chegamos a esta empresa de alugueres de caravanas em Reiquejavique. Através do seu site, fizemos a marcação e de imediato recebemos um mail de confirmação. Foi necessário deixar o número de cartão de crédito, para eles se certificarem da autenticidade da marcação, mas só se procedeu ao pagamento in-loco.
Indicamos também o número de vôo e hora de chegada e pontuais, lá estavam eles no aeroporto internacional de Keflakiv para nos fazerem o pick-up gratuito até às suas instalações. Aí, num processo rápido, tratamos da papelada, e em poucos minutos estávamos na estrada. Deixamos apenas algumas chamadas de atenção:

- Não aconteceu connosco, mas em muitos fóruns de viagens, já vimos algumas chamadas de atenção para se ter muita atenção no momento em que se levanta a caravana, pois muitas vezes estas empresas abusam e exigem pagamentos de incidências que já existiam nas viaturas. Connosco, demos conta pouco antes de entregarmos o carro, de que este estava na parte da frente com bastantes "picadas" de pedras. Não demos por ela na altura de requisitar a viatura, nem demos por nada ao longo dos dias que estivemos com ela. No entanto, na altura da entrega, também não nos disseram nada, possivelmente já estavam lá;

- Quando fizemos a marcação pelo site, demos o número do cartão de crédito, e o nome do seu proprietário. Quando fomos a levantar a viatura, informaram-nos que só essa pessoa poderia conduzir o carro, mais ninguém. Se quiséssemos acrescentar mais um condutor, teríamos que pagar uma quantia extra. Optamos por não o fazer e arriscarmos, com os dois a conduzirmos e sem termos qualquer problema;

- O mínimo de dias de aluguer são três. Mesmo que o cliente só tenha necessidade de usar dois dias, tem sempre que pagar três, o que não deixa de ser inconveniente em alguns casos;

- Quando forem levantar a caravana, vão-se aperceber que vão precisar de alguns utensílios extra e que eles alugam lá. Tipo GPS, mais cobertores, grelhador e por aí. Prepararem-se para mais uns extras no orçamento;

- A nossa caravana era a mais básica que eles ofereciam, mas o suficiente para o que precisávamos. Para mais pessoas, e bolsas maiores, existem uma grande diversidade de oferta.

- Para finalizar, a nível de trasnfers, serviço impecável. Apanharam-nos no Aeroporto Internacional de Kefakiv e depois deixaram-nos bem junto do nosso hostel na capital. Impecáveis.

- Um serviço a repetir;

Site para Reservas - www.happycampers.is/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Islândia: A preparação da viagem - 12 a 16 de Julho de 2015



Apesar de ser dos países do mundo que regista maior aumento nas taxas de turismo, a Islândia continua a ser um caso de um país muito particular e onde uma série de coisas têm que ser muito bem analisadas, na fase da preparação da viagem.
A Islândia é no fundo um enorme parque natural, pautada aqui e ali por pequenas cidades, onde felizmente ainda não há um turismo de massas, com as consequências que daí advém, como é o caso da pouca oferta de alojamento fora da capital. 
Outra das coisas tem com tem a ver com o clima extremo do país, pelo que da nossa parte seria fácil decidir a época em que pretendíamos ir, a época alta, Julho mais concretamente. Decidida a altura do ano, e optando por viajarmos pela Easy Jet a partir de Londres, um outro problema nos surgiu, quantos dias no país? O nosso orçamento era curto, para mais num país extremamente caro, e a disponibilidades de dias muito pouca, e apesar de termos a noção que iríamos perder muita coisa, optamos por só estar na Islândia três dias completos. Conclusão: deu para ver o que pretendíamos, mas mentiríamos se não disséssemos que ficou muito por ver. Pela experiência que tivemos, nunca menos de uma semana no país.
Decididos os dias, tratamos de fazer um esboço do que queríamos fazer, as zonas onde pretendíamos estar e ai surgiu-nos um outro problema. A oferta hoteleira no país (fora da capital) é escassa e cara. Quando começávamos a planear um roteiro, barrávamos sempre com a questão de arranjar um hotel na zona, saber a que horas chegaríamos lá e tudo o mais. Começaram-nos a aparecer muitas limitações e começamos a ver que os hotéis poderiam em muito ser uma condicionante para a liberdade de improviso que queríamos ter nesta viagem. A somar a isto, iríamos também precisar de alugar um carro, o que somado à estadia, iria fazer disparar o nosso orçamento. De repente apareceu-nos a solução, que resolveria facilmente estes dois problemas: alugar uma caravana. E assim foi, naquela que foi das nossas melhores decisões nesta viagem. Ganhamos em preço, ganhamos em liberdade...

Depois de alguma consulta, acabamos por alugar uma caravana no site Happy Campers. Marcação pelo site, pagamento através de cartão de crédito, confirmação rápida através de e-mail. Tudo ***** estrelas. Faltava-nos apenas escolher um hotel para passarmos a última noite na capital, pois o vôo de regresso era madrugador. Optamos pelo Downtown Hostel, bem localizado, na zona central de Reiquejavique. A partir daqui, viagens datas definidas, vôos marcados, caravana alugada, hotel para a última noite marcado, transfers programados, era altura de definirmos como iríamos aproveitar ao máximo estes três dias....
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