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quinta-feira, 2 de março de 2017

Ponte Filipina - Pedrógão Pequeno


A Ponte Filipina de Pedrógão Pequeno foi construída no século XVII, na altura da coroa ibérica. A data provável para a sua edificação, será entre o período de 1607-1610, e teve como objectivo substituir uma outra pré-existente e que era de origem romana.
A ponte é formada por três grandes arcos, em cantaria e a curiosidade é que a íngreme estrada de acesso só foi construída em 1860, pelo que anteriormente o acesso só se fazia pé ou a cavalo. Quer de um lado quer do outro da ponte, tem cerca de 1,5 km de estrada calcetada, naquela que era, até à construção da Barragem do Cabril, a estrada que ligava a Beira Baixa à Beira Litoral.

A partir de Pedrógão Pequeno é fácil chegar à ponte, mas há que ter cuidado em não tentar ir com o carro muito para baixo, o que pode causar algumas dificuldades depois na hora do regresso. Foi precisamente isso que nos aconteceu na primeira vez que visitamos o lugar, pelo que agora optamos por fazer todo o trilho a pé, e apesar do declive, é sempre um passeio fantástico, rodeado de fantásticas paisagens.

Aldeias do Xisto: Casal de São Simão

Cinco anos depois, voltámos à pequena aldeia de Casal de São Simão, uma pequena e simpática aldeia, situada no concelho de Figueiró dos Vinhos (Leiria) e que pertence à rede das Aldeias do Xisto.
De fácil acesso a partir do IC8, Casal de São Simão não é uma aldeia muito grande, na verdade praticamente apenas tem uma rua, mas é de facto uma aldeia acolhedora, de uma beleza ímpar. Para além das casas particulares, existe também um restaurante, onde se poderá degustar, com as mais variadas delícias regionais. E se isso não bastasse, acrescentar ainda que bem pertinho, junto à encosta desta aldeia, situam-se as Fragas de São Simão, um outro local a merecer uma visita atenta.

Fragas de São Simão - Figueiró dos Vinhos

Da primeira vez que exploramos esta zona, em 2011, tínhamos cometido o erro de ir apenas a aldeia de xisto de Casal de São Simão e por desconhecimento ou desinteresse, não tínhamos ido às Fragas de São Simão. Desta vez emendamos o erro. Saindo de Casal de São Simão, e já depois de termos oportunidade de ter uma vista maravilhosa num miradouro que está bem junto à estrada, descendo mais alguns kms, chega-se às Fragas de São Simão. Facilmente se sabe onde está, pelo intenso barulho que a água faz a bater nas rochas.
E é de facto um sítio bastante agradável, onde a natureza atinge toda a sua plenitude. No meio do emaranhado de vegetação, corre a Ribeira de Alge, que mais à frente se juntará ao Zêzere. A água é de uma limpeza inacreditável, vendo-se na totalidade o seu fundo.
Em seu redor, uma imensidão de loureiros e sobreiros, que dão a este espaço a pacatez necessária para a tornar num local de eleição.

Foz do Alge - Arega - Figueiró dos Vinhos

Bem perto de Figueiró dos Vinhos, ainda que a estrada de acesso não seja das melhores, com muito declive e muitas curvas, fica a aldeia de Foz do Alge, numa bela paisagem natural sobre a bacia do Rio Zêzere. Espaço bastante acolhedor, propício aos desportos no rio (canoagem, jet ski). Com um parque de campismo a servir este espaço, este é um espaço que todos os verdadeiros amantes da natureza não devem perder.

sábado, 27 de agosto de 2016

Fajã da Caldeira de Santo Cristo: o mais belo destino de férias, para a National Geographic Traveller

Situada num local remoto e de difícil acesso da ilha de São Jorge, nos Açores, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo foi considerada pela National Geographic Traveller “o local mais belo do mundo para férias”. Depois desta distinção o local passou a integrar programas de empresas que apostam no turismo alternativo.
Não é fácil chegar à Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Quem viaja a partir do continente deve embarcar num avião para a ilha Terceira, nos Açores e depois continuar de barco até S. Jorge. O esforço compensa. Quem o diz adianta que durante o último troço da viagem, feito por mar, com sorte até se podem avistar golfinhos.
Neste fim do mundo quase não se passa nada. É a natureza que faz as honras da casa, dividida entre o verde da ilha e as ondas exuberantes do Atlântico. Quem gosta de surf encontra aqui um dos spots mais estimulantes. Não por acaso já houve um surfista que se estabeleceu no local como empresário de turismo alternativo. Oferece um programa que inclui percursos de trekking pelas montanhas, surf e até yoga.
As poucas casas da aldeia têm vindo a ser recuperadas, por isso tudo no local parece harmonioso. Depois que a National Geographic Traveller a descobriu o movimento aumentou, mas nada que perturbe o sossego de quem se quiser perder num paraíso distante do mundo.
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