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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Budapeste

Depois de já termos visitado Praga, Bratislava e Viena, faltava-nos Budapeste para completar o ciclo das quatro capitais douradas da Europa Central. As expectativas eram altas e em parte, apesar do pouco que tivemos para visitar a cidade, acabaram por ser preenchidas.
Chegamos a Budapeste numa tarde chuvosa, provenientes de Lisboa, num vôo TAP. O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt fica a cerca de 15 km do centro da cidade e basta sairmos da porta do terminal e logo a saída, à várias opções para o transfer para o centro da cidade. Desde táxis, a pequenos autocarros privados operados pelo aeroporto. Nós optamos pelo autocarro público, o autocarro 100E, que fica muito mais em conta. Pagamos 900 HUF e em pouco mais de 20 minutos estávamos a sair no centro da cidade.Existem outras opções, como apanhar o autocarro 200E, e depois o metro, mas apanhando o 100E a viagem é directa.
Chegados ao centro, e numa primeira fase com mais dificuldades do que esperávamos, lá acabamos por chegar ao nosso hotel, o Hotel Museum. Depois de instalados, e tendo ficado a saber,  por ocasionalidade,  que Portugal tinha um jogo importante frente à Hungria, a menos de 2 km do nosso hotel, pegamos no metro e fomos ver se ainda havia bilhetes para o jogo. Nada feito, os bilhetes apenas tinham sido vendidos em Portugal, pelo que não estando o tempo convidativo, alguma chuva, acabamos por regressar ao hotel e preparar o dia seguinte, de forma a conseguirmos ver o máximo da cidade, uma vez que esse seria o único dia completo que estaríamos em Budapeste.

O que conseguimos visitar:

- Termas Szechenny: Antes de irmos, as opiniões que ouvíamos na net eram muito díspares, dos que amaram, aos que simplesmente não acharam nada de especial. Foi das primeiras coisas que fizemos e sem dúvida, das que mais gostamos. Inseridas numa zona bastante acolhedora, o Parque da Cidade, as termas ocupam um antigo palácio neo-barroco, um edifício que não deixa ninguém indiferente, dada a sua beleza. Lá dentro, um conjunto de piscinas interiores e exteriores (18 no total), algumas delas com águas medicinais, fazem deste complexo um lugar bastante relaxante e que não deve perder numa visita a Budapeste. A maneira mais fácil de chegar lá, é por metro, e basta seguir a linha amarela, a linha 1 e sair na penúltima paragem, que o próprio nome indica, Szécheny Furdo.

- Parque da Cidade: O parque da cidade é o maior espaço verde da cidade de Budapeste e é de facto uma zona bastante agradável. Com entrada a partir da majestosa Praça dos Heróis, o Parque da Cidade é uma zona que locais e turistas aproveitam para relaxar um pouco e para além dos espaços verdes, é ali que estão alguns museus, o Jardim Zoológico e as Termas Szechenny.

- Praça dos Hérois: A Praça dos Heróis é de facto um espaço grandioso e imponente. À volta encontram-se vários museus, mas o que impressiona mais é o seu monumento central, o Memorial do Milénio, em homenagem aos 1000 anos do país e as estátuas representam os sete líderes tribais magiares que fundaram o país. 

- Atravessar as várias pontes sob o Danúbio: Budapeste tem nove pontes, sendo que duas delas são exclusivas para comboios. Cada uma delas é uma autêntica obra de arte, e se a Ponte das Correntes é a mais famosa, nenhuma das outras deixa de merecer uma visita.

- Visita ao Parlamento: Bem junto ao Danúbio, o Parlamento é um edifício majestoso, que impressiona só de ver. O exterior é bastante trabalhado, com dois lados simétricos entre si. Pode-se fazer uma visita ao seu interior (que não fizemos) e aí ainda se torna mais impressionante a opulência do edifício, com alguns objectos em ouro.

- Monumento de homenagem aos Judeus: Bem junto ao Parlamento, e na margem do Danúbio, está um monumento com sapatos em bronze, que pretende homenagear a memória dos judeus mortos na 2.ªGuerra Mundial. Apesar de simples, alguns sapatos em bronze, acaba por ser algo tocante, e reavive a memória de um tempo que nos devia ter deixado muitas lições e que infelizmente, em alguns pontos do globo, tende a ser esquecido.
- Citadella: A zona da Citadella é onde se conseguem das melhores vistas sob Budapeste. É o ponto mais alto da cidade e foi construído em 1854, como ponto de vigilância. Para além das vistas, pode-se visitar a fortaleza, tem um custo de 1200 HUF.
- O Metro de Budapeste: O metro de Budapeste foi construído em 1896, sendo considerado o segundo mais antigo do mundo, depois de Londres. Tudo começou porque a Avenida Andrássy era tão bonita, que nenhum meio de transporte podia circular por ali. Esta avenida ainda permanece com a sua beleza intacta, assim como a linha amarela do metro.

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O que não conseguimos visitar e ficamos com pena:
- Castelo de Buda; Bastião dos Pescadores; Basílica de Santo Estevão; Mercado Central de Budapeste; Ilha Margarida, Cruzeiro no Danúbio à noite

O que mais gostamos na cidade:
- Budapeste é de facto uma cidade de uma arquitectura majestosa e que não deixa ninguém indiferente. É difícil fazer uma síntese de tudo o que gostamos, mas os banhos nas Termas Szechenny e os passeios á beira do Danúbio, estão de certeza na primeira linha do melhor que encontramos nesta cidade.

O que não gostamos na cidade:
- Existem muito poucas casas de banho públicas, na verdade apenas vimos uma na zona do Parque da Cidade, pelo que em muitos becos da cidade, existe muito mau cheiro, devido às pessoas os usarem como casas de banho;
- Quando fizerem pagamentos, tenham atenção ao troco que recebem. Aconteceu connosco no regresso ao aeroporto, onde o cobrador do autocarro fez de conta que não tínhamos direito a troco e só depois da nossa insistência lá nos deu o troco;
- Nas Termas Szechenny é muito comum vermos fotos de pessoas a jogar xadrez. Talvez por isso, pensávamos que as peças eram para uso comum. Não o são, e quando o nosso filho de abeirou de uma mesa com peças, logo apareceu um daqueles húngaros com cara de poucos amigos, e que com um simples olhar, tratou de o afastar logo de perto do jogo; 

Links Úteis:
- Hotel Museum em Budapeste, aqui.
- Planta do Metro de Budapeste, aqui.
- Transfers em Budapeste, aqui.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mini - Tour pela Europa Central

Para todos aqueles que não gostam de Carnaval, esses dias acabam sempre por ser dias para aproveitar para tirar uns dias de férias e conhecer outros "poisos". Apesar de estarmos em pleno inverno, desta vez aproveitamos para visitar Praga, cidade que há muito tempo pretendíamos visitar. Com uma escala em Bruxelas (tarifas mais baixas a isso obrigam), chegámos a Praga já de noite e encontramos uma cidade gelada e completamente pintada de branco. O aeroporto fica relativamente perto da cidade e depois de apanharmos um autocarro e o metro, lá chegámos á fantástica praça central de Praga. A noite não deixava no entanto ver a imponência da praça, e só na manhã seguinte nos daríamos conta da beleza dessa praça.
Tínhamos marcado pela net, estadia no hostel Old Prague Hostel, sabíamos que não era longe da zona histórica, mas com o frio que estava, e já bem noite, não foi tão fácil como esperavámos dar com o hostel, mas , finalmente lá chegámos. Boa surpresa, tal como todos os hostels em que estivemos até agora , bastante acolhedor, e com bastante gente jovem de todo o mundo. A hora já era tardia e como tal, apenas tivemos tempo para uma pequena saída para jantar e logo ter a noção que na zona histórica de Praga os preços praticados são “ puxadinhos”. Pela manhã a sensação de frio não desapareceu, e bem carregadinhos de roupa lá partimos á descoberta de Praga. E de facto Praga é mesmo uma daquelas cidades que não se esquecem. Através das ruas estreitas da cidade, vamos descobrindo uma cidade fantástica, e onde destaco alguns locais:
Praça Central - É o centro vital de Praga, onde têm lugar os principais eventos, além de excelente ponto de partida para conhecer o resto da cidade. Ao redor da praça, bares e restaurantes tomam conta das pequenas galerias. No centro pequenas tasquinhas, onde se vendem delícias locais. Na praça também o relógio astronómico é atracção, a cada hora, um boneco representando a morte aciona um carrilhão por onde desfilam bonecos de 12 apóstolos seguindo São Pedro, diante de uma multidão que lota os arredores. A vista dessa mesma torre também não se deve perder;
Ponte Karluv Most - Tivemos azar de a apanhar em obras, o que lhe retirou alguma beleza. as é uma ponte lindíssima, que atravessa ao longo de mais de 500 metros o Rio Vletava.Desde 1950, é proibido o tráfego de veículos sobre a ponte, que se transformou em um calçadão movimentado. Dos dois lados da ponte há réplicas de estátuas góticas e barrocas com imagens de santos católicos. Em cada uma das extremidades da ponte há torres de onde se pode vislumbrar o colorido dos telhados e as centenas de agulhas das igrejas de Praga.
Castelo de Praga - Situado numa das colinas da cidade, a sua imponência deixa qualquer um pasmado. Actualmente é residência do Presidente Checo, e a sua origem terá sido pela necessidade de criar uma fortificação para controlo dos barcos que passavam no rio;
Para além destes três destaques, Praga é uma cidade multifacetada, e em cada esquina existe um ponto de intresse. Fomos vendo isso mesmo á medida da nossa viagem. No entanto, a época que escolhemos para visitar a cidade, acabou por influenciar em algumas coisas, e não estava propriamnte agradável para passeios na rua. Também não tivemos oprtunidade de ver aquelas cores fantásticas que associamos á primavera de Praga, mas para compensar tivemos oportunidade de disfrutar de uma Praga cheia de charme, completamente branca.
Depois de dois dias em Praga, decidimos dar um saltinho a menos turística Bratislava, a capital da Eslováquia. Depois de uma viagem de madrugada de comboio desde Praga até Bratislava (os preços do comboio super-baratos) lá chegámos a Bratislava, e tal como em Praga, encontramos uma cidade completamente coberta de neve e com muito frio.
A cidade não é grande, menos ainda a sua zona histórica. Apesar do frio e do imenso gelo nas ruas, lá conseguimos dar uma volta pela cidade, de forma a termos uma opinão sobre a mesma
Bratislava é uma cidade bem difrente de Praga e logo aqui se vêem as enormes difrenças culturais entre a República Checa e a Eslováquia e que levaram ao seu desmembramento de uma forma completamente pacífica em 1993.
Marca da cidade são as estátuas que tem espalhadas pelas ruas e esquinas da cidade, que chamam a atenção.
Para além disso, e apesar de termos tido azar e estar em obras , o Castelo de Bartislava, situado num monte bem junto ao leito do Danúbio, é de facto um ponto de intresse.
A nossa estadia foi rápida e de pois de um breve tour pela cidade, e uma vez estarmos apenas a 60 km de Viena, decidimos voltar a por-nos no comboio e a ir ao encontro de Vieina.
A estadia aqui nesta cidade foi breve, mas apesar disso deu para comprovar alguns clichés normalmente associados a esta cidade.
É de facto uma cidade bonita, onde se respira cultura. A zona central, junto á catedral é bastante bonita e cosmopolita. Apesar da neve, deu para ver que é uma cidade com imensos espaços verdes.
Ficamos com uma boa impressão da cidade, apesar da estada ser bastante curta, apenas um contra, é de facto uma cidade caríssima para turista tuga.
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