Situada num local remoto e de difícil
acesso da ilha de São Jorge, nos Açores, a Fajã da Caldeira de Santo Cristo foi
considerada pela National Geographic Traveller “o local mais belo do mundo para
férias”. Depois desta distinção o local passou a integrar programas de empresas
que apostam no turismo alternativo.
Não é fácil chegar à Fajã da Caldeira de
Santo Cristo. Quem viaja a partir do continente deve embarcar num avião para a
ilha Terceira, nos Açores e depois continuar de barco até S. Jorge. O esforço compensa.
Quem o diz adianta que durante o último troço da viagem, feito por mar, com
sorte até se podem avistar golfinhos.
Neste fim do mundo quase não se passa
nada. É a natureza que faz as honras da casa, dividida entre o verde da ilha e
as ondas exuberantes do Atlântico. Quem gosta de surf encontra aqui um dos
spots mais estimulantes. Não por acaso já houve um surfista que se estabeleceu
no local como empresário de turismo alternativo. Oferece um programa que inclui
percursos de trekking pelas montanhas, surf e até yoga.
As poucas casas da aldeia têm vindo a
ser recuperadas, por isso tudo no local parece harmonioso. Depois que a
National Geographic Traveller a descobriu o movimento aumentou, mas nada que
perturbe o sossego de quem se quiser perder num paraíso distante do mundo.
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