A viagem à Islândia há muito que assumia a prioridade na nossa lista de lugares a visitar. Conjugados vários factores, finalmente em Julho de 2015, foi possível visitarmos esta maravilhosa ilha, ainda que limitados pelo pouco tempo disponível, que contas feitas seria apenas 3 dias e meio. Ainda assim, esquecemos essa limitação e procuramos, dentro do possível, estabelecer um plano para conseguirmos ver o máximo deste tão fascinante país. Muito ficou para ver, em nenhum momento tivemos dúvidas disso, mas ainda assim, muito também foi visto.
Chegamos ao Aeroporto Internacional de Keflakiv vindos de Lutton, bem cedinho, e à nossa espera já tínhamos um funcionário da empresa Happy Campers, para nos fazer o transfer até Reiquejavique, onde iríamos buscar a nossa caravana, que iria ser uma fiel companheira nestes dias. Viagem rápida e tranquila e em cerca de 1 hora, estávamos nas instalações da empresa. Depois de todo o processo burocrático, estávamos prontos para finalmente começar a explorar a ilha.
Para este primeiro dia, definimos como alvo explorar o famoso Golden Circle e assim foi. Paisagens fantásticas, que a todo o momento nos deslumbravam e nos puxavam para fora da caravana, para conseguirmos a melhor foto. Começamos pelas paisagens exuberantes do Parque Nacional de Pingveller, seguindo depois para os geysers e as cataratas de Gulfoss. Para além destas zonas mais referenciadas, eram muitas as paisagens que nos deixavam completamente esmagados, perante a beleza da natureza. Cansados da viagem da noite anterior, onde o pouco que dormimos foi em pleno Aeroporto de Lutton, optamos por passar a noite na cidade de Selfoss, retomando no outro dia a nacional 1, mais para Sul.
Ao 2ºdia, o nosso plano era tentar explorar ao máximo a nacional 1, tentando ir o máximo que conseguíssemos para este, na certeza de que à noite teríamos que fazer o percurso inverso, rumo à capital. Na teoria, pensávamos conseguir chegar a Hofn, o que não se veio a concretizar. A estrada nacional 1, é uma completa caixinha de surpresas e a qualquer momento deparamos com um lugar / paisagem que nos deslumbra e nos desvia do nosso caminho. Foi assim ao longo de todo o dia, e apesar do plano inicial ser chegar a Hofn, o melhor que conseguimos fazer foi chegar a cerca de 150 kms depois de Vik e optar pelo regresso a Reiquejavique, mas com a certeza que um dia vamos retomar aquela estrada. Até aí, foram paisagens fantásticas que podemos usufruir, onde a natureza nos mostrou todo o seu esplendor. Islândia é no fundo isto mesmo, Natureza.
De regresso à capital, para no outro dia de manhã (o último completo), podermos usufruir da manhã na Blue Lagoon e a tarde na capital. Assim foi. A Blue Lagoon foi o que esperávamos, uma experiência diferente e a oportunidade de algum descanso. De regresso a Reiqueajavique, oportunidade para finalmente explorarmos a cidade na sua plenitude. É na verdade, uma cidade pequena, acolhedora, mas sem muitas atracções para ver. É nas suas ruas, nas suas pequenas lojas que se sente um pouco o modo de viver mais urbano islandês, mas para quem vinha da Islândia na sua essência, na sua natureza exuberante, Reiqueajavique sabe a pouco....
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