quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Hotel Ibis Budget Paris Porte De Montmartre

Depois de uns dias na Eurodisney, e com mais uma noite em Paris, pretendíamos acima de tudo um Hotel económico e junto a uma estação de metro. Não tínhamos grandes requisitos além disso, pelo que após uma pequena busca no Booking, acabamos por optar pelo Hotel Ibis Budget Paris Porte de Montmartre, que ficava junto estação de Metro Porta de Saint-Ouen.
Pelo que pagamos, não esperávamos nada mais do que um sítio para dormir e um banho quente. E na verdade, pouco mais foi que isso. O quarto era bastante pequeno, e o hotel um autêntico dormitório. Não aconselhamos.
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Transportes Públicos em Paris

À semelhança de outras grandes cidades europeias, em Paris os transportes públicos funcionam e facilmente de uma maneira intuitiva, qualquer pessoa se consegue deslocar na cidade. A rede de metro cobre uma área bastante vasta, sendo secundada para as zonas mais exteriores pelo RER, o comboio sub-urbano.
Em cima deixamos o mapa com as várias linhas de Metro e RER. Chegando a Paris em qualquer um dos dois aeroportos, basta pegar na linha azul do RER (B) e num âpice está no centro da cidade. se chegar por Orly, terá uma pequena navete, bastante engraçada, que o levará à estação de Anthony, onde apanha a linha de RER. Mais fácil, é difícil.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A vinheta para poder conduzir nas autoestradas eslovenas

Uma das dúvidas que mais pessoas têm e que nós também tivemos em relação à Eslovénia, tem a ver com a questão das vinhetas para as autoestradas. Vamos lá então desmontar este fantasma. A vinheta torna todo o processo mais simples e as viagens ficam mais baratas. Apenas têm que, quando entram na Eslovénia, normalmente por autoestradas vindos de outros países, encostar na primeira área de serviço que encontrarem e comodamente adquirir a vinheta. O processo é super simples. A vinheta pode ser adquirida pelo prazo que pretenderem, sendo que o mínimo é uma semana. Os preços não são altos e basta apenas uma ou duas viagens para já estarmos a ganhar dinheiro, em relação ao que aconteceria por exemplo nas nossas autoestradas. Agora não arrisquem andar sem vinheta, que as multas são a doer.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Explorers Hotel - Eurodisney

Positivo:
- A proximidade com os parques e um tranfer grátis e rápido;
- A piscina interior, é uma autêntica delícia para os miúdos e em dias de chuva como o que nós apanhamos, é uma alternativa à Disney;
- O hotel tem uma decoração coerente, dentro do mesmo tempo, os exploradores;
- Acesso grátis à internet;
- Empregado da piscina, com ascendência portuguesa, bastante simpático e pronto a ajudar;

Negativo:
- O pequeno almoço pode-se tornar um verdadeiro inferno ás primeiras horas do dia, com centenas de pessoas a correrem de um lado para o outro, na tentativa de se despacharem rápido, para chegarem cedo aos parques. Muita, muita confusão;
- Os quartos, apesar da decoração engraçada, são muito pequenos e com muito pouco espaço para guardar roupa;
- O hotel está longe de tudo. Assim sendo, ás refeições e para quem não está de carro próprio, não existem alternativas à fraca oferta que o hotel dispõem;
- O acesso à piscina não é permitido com calções, apenas com sunga, para a qual tem uma máquina estrategicamente colocada para vender;
- Poucas alternativas para o jantar. Para além do preço exorbitante do buffet, existe um pequeno quiosque a vender pizzas;

Veneza

Veneza foi a nossa cidade de chegada e partida, para boa parte das nossas férias. Alugamos carro no Aeroporto Marco Polo, seguimos para Eslovénia, Áustria e Croácia e acabamos por passar apenas uma tarde em Veneza. 
Assim sendo, não tínhamos feito grandes pesquisas sobre a cidade e nem íamos com grandes expectativas. Com o tempo limitado para entregar o carro e apanhar o avião para Paris, íamos com a ideia de tentar ter uma noção global da cidade, para quem sabe numa próxima visita ir logo a zonas mais específicas.
Não foi de estranhar que tenhamos logo cometido um erro básico. No nosso Fiat Panda alugado, fomos em direcção à Península de Veneza, longe de imaginarmos que conseguir estacionamento ali, é quase um milagre. Chegados a Veneza, e sob um enorme aparato militar, rapidamente vimos que não conseguiríamos estacionar ali, pelo que voltamos para trás o mais rápido possível de forma a reparar o erro e não perder mais tempo. Fizemos o caminho de retorno e bem juntinho à estação ferroviária de Mestre, encontramos um parque de estacionamento, com o autocarro directo para Veneza a sair mesmo à porta. Super fácil e rápido e em pouco mais de 10 minutos, estávamos de novo em Veneza.
Na Praça de Roma, no meio da azáfama de milhares turistas, facilmente se acha a bilheteira e em pouco tempo se está dentro de um vaporetto, que no fundo são os autocarros que permitem a locomoção nesta cidade. Com as gôndolas e os táxis aquáticos a preços proibitivos, o vaporetto é uma alternativa válida. Existem vários percursos, sendo que o trajecto que passa no grande canal, é o mais procurado e foi nesse mesmo que fomos. O preço da viagem é 7,5 euros, sendo certamente um dos transportes públicos mais caros do mundo. Para quem pense fazer mais que uma viagem, ver a tabela de preços, porque à alternativas que compensam mais.
Da Praça de Roma, o vaporetto vai fazendo diversas paragens, seguindo pelo grande canal. Em pouco tempo chegamos à majestosa Praça de São Marcos e são poucas as palavras que possam fazer jus à grandeza desta praça. Se até ali, a visita a Veneza não parara de surpreender, a Praça de São Marcos é algo que preenche qualquer céptico, e apesar da multidão, é algo que não se esquece. Já Napoleão afirmava que este era o "mais elegante salão de visitas da Europa" e se não é, estará lá muito perto. Para além do deslumbramento pelos majestosos edifícios da Praça, daqui tem-se uma vista previligiada para os canais e suas ilhas.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Rijeka - Croácia

De partida de Liubliana para Veneza,  para entregar o carro e apanhar voo para Paris, reparamos que nos sobrava um tempinho e estando tão pertinho da Croácia, nada como aproveitar e dar um saltinho até Rijeka, uma das cidades mais importantes do país.
Para nosso azar, o dia estava péssimo, chuva atrás de chuva e se de Liubliana até Postojna o caminho se fez razoavelmente, seguindo a A1, a partir daqui e até à fronteira com a Croácia, o caminho foi feito por estradas secundárias, contornando montanhas atrás de montanhas e sempre na esperança de uma melhoria do tempo, o que não se veio de todo a verificar.
Mas lá chegámos a Croácia e da fronteira até Rijeka, foi um pulinho. Rijeka é a terceira maior cidade do país, e o porto mais importante de toda a Croácia. É uma cidade que toda ela vive em função do mar e dos transportes marítimos.
Para nosso azar, a nossa chegada a Rijeka coincidiu com o agravar ainda mais das condições atmosféricas, com uma chuva intensa a atingir a cidade e a não nos dar oportunidade praticamente de sair do carro. Tivemos apenas oportunidade de dar uma volta na cidade, fazer uma refeição, e como o tempo não mostrava melhorias acabamos por voltar a Eslovénia, rumo a Veneza.
Pouco ou nada conseguimos ver desta cidade portuária, pelo que à que tratar de voltar aqui numa nova oportunidade.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Budapeste

Depois de já termos visitado Praga, Bratislava e Viena, faltava-nos Budapeste para completar o ciclo das quatro capitais douradas da Europa Central. As expectativas eram altas e em parte, apesar do pouco que tivemos para visitar a cidade, acabaram por ser preenchidas.
Chegamos a Budapeste numa tarde chuvosa, provenientes de Lisboa, num vôo TAP. O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt fica a cerca de 15 km do centro da cidade e basta sairmos da porta do terminal e logo a saída, à várias opções para o transfer para o centro da cidade. Desde táxis, a pequenos autocarros privados operados pelo aeroporto. Nós optamos pelo autocarro público, o autocarro 100E, que fica muito mais em conta. Pagamos 900 HUF e em pouco mais de 20 minutos estávamos a sair no centro da cidade.Existem outras opções, como apanhar o autocarro 200E, e depois o metro, mas apanhando o 100E a viagem é directa.
Chegados ao centro, e numa primeira fase com mais dificuldades do que esperávamos, lá acabamos por chegar ao nosso hotel, o Hotel Museum. Depois de instalados, e tendo ficado a saber,  por ocasionalidade,  que Portugal tinha um jogo importante frente à Hungria, a menos de 2 km do nosso hotel, pegamos no metro e fomos ver se ainda havia bilhetes para o jogo. Nada feito, os bilhetes apenas tinham sido vendidos em Portugal, pelo que não estando o tempo convidativo, alguma chuva, acabamos por regressar ao hotel e preparar o dia seguinte, de forma a conseguirmos ver o máximo da cidade, uma vez que esse seria o único dia completo que estaríamos em Budapeste.

O que conseguimos visitar:

- Termas Szechenny: Antes de irmos, as opiniões que ouvíamos na net eram muito díspares, dos que amaram, aos que simplesmente não acharam nada de especial. Foi das primeiras coisas que fizemos e sem dúvida, das que mais gostamos. Inseridas numa zona bastante acolhedora, o Parque da Cidade, as termas ocupam um antigo palácio neo-barroco, um edifício que não deixa ninguém indiferente, dada a sua beleza. Lá dentro, um conjunto de piscinas interiores e exteriores (18 no total), algumas delas com águas medicinais, fazem deste complexo um lugar bastante relaxante e que não deve perder numa visita a Budapeste. A maneira mais fácil de chegar lá, é por metro, e basta seguir a linha amarela, a linha 1 e sair na penúltima paragem, que o próprio nome indica, Szécheny Furdo.

- Parque da Cidade: O parque da cidade é o maior espaço verde da cidade de Budapeste e é de facto uma zona bastante agradável. Com entrada a partir da majestosa Praça dos Heróis, o Parque da Cidade é uma zona que locais e turistas aproveitam para relaxar um pouco e para além dos espaços verdes, é ali que estão alguns museus, o Jardim Zoológico e as Termas Szechenny.

- Praça dos Hérois: A Praça dos Heróis é de facto um espaço grandioso e imponente. À volta encontram-se vários museus, mas o que impressiona mais é o seu monumento central, o Memorial do Milénio, em homenagem aos 1000 anos do país e as estátuas representam os sete líderes tribais magiares que fundaram o país. 

- Atravessar as várias pontes sob o Danúbio: Budapeste tem nove pontes, sendo que duas delas são exclusivas para comboios. Cada uma delas é uma autêntica obra de arte, e se a Ponte das Correntes é a mais famosa, nenhuma das outras deixa de merecer uma visita.

- Visita ao Parlamento: Bem junto ao Danúbio, o Parlamento é um edifício majestoso, que impressiona só de ver. O exterior é bastante trabalhado, com dois lados simétricos entre si. Pode-se fazer uma visita ao seu interior (que não fizemos) e aí ainda se torna mais impressionante a opulência do edifício, com alguns objectos em ouro.

- Monumento de homenagem aos Judeus: Bem junto ao Parlamento, e na margem do Danúbio, está um monumento com sapatos em bronze, que pretende homenagear a memória dos judeus mortos na 2.ªGuerra Mundial. Apesar de simples, alguns sapatos em bronze, acaba por ser algo tocante, e reavive a memória de um tempo que nos devia ter deixado muitas lições e que infelizmente, em alguns pontos do globo, tende a ser esquecido.
- Citadella: A zona da Citadella é onde se conseguem das melhores vistas sob Budapeste. É o ponto mais alto da cidade e foi construído em 1854, como ponto de vigilância. Para além das vistas, pode-se visitar a fortaleza, tem um custo de 1200 HUF.
- O Metro de Budapeste: O metro de Budapeste foi construído em 1896, sendo considerado o segundo mais antigo do mundo, depois de Londres. Tudo começou porque a Avenida Andrássy era tão bonita, que nenhum meio de transporte podia circular por ali. Esta avenida ainda permanece com a sua beleza intacta, assim como a linha amarela do metro.

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O que não conseguimos visitar e ficamos com pena:
- Castelo de Buda; Bastião dos Pescadores; Basílica de Santo Estevão; Mercado Central de Budapeste; Ilha Margarida, Cruzeiro no Danúbio à noite

O que mais gostamos na cidade:
- Budapeste é de facto uma cidade de uma arquitectura majestosa e que não deixa ninguém indiferente. É difícil fazer uma síntese de tudo o que gostamos, mas os banhos nas Termas Szechenny e os passeios á beira do Danúbio, estão de certeza na primeira linha do melhor que encontramos nesta cidade.

O que não gostamos na cidade:
- Existem muito poucas casas de banho públicas, na verdade apenas vimos uma na zona do Parque da Cidade, pelo que em muitos becos da cidade, existe muito mau cheiro, devido às pessoas os usarem como casas de banho;
- Quando fizerem pagamentos, tenham atenção ao troco que recebem. Aconteceu connosco no regresso ao aeroporto, onde o cobrador do autocarro fez de conta que não tínhamos direito a troco e só depois da nossa insistência lá nos deu o troco;
- Nas Termas Szechenny é muito comum vermos fotos de pessoas a jogar xadrez. Talvez por isso, pensávamos que as peças eram para uso comum. Não o são, e quando o nosso filho de abeirou de uma mesa com peças, logo apareceu um daqueles húngaros com cara de poucos amigos, e que com um simples olhar, tratou de o afastar logo de perto do jogo; 

Links Úteis:
- Hotel Museum em Budapeste, aqui.
- Planta do Metro de Budapeste, aqui.
- Transfers em Budapeste, aqui.

Planta do Metro de Budapeste


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Hotel Museum Budapeste


Quando começamos a fazer as nossas pesquisas sobre onde ficar em Budapeste, apenas tínhamos a certeza que queríamos ficar na zona de Buda, que nos parecia a zona com mais atracções que nos poderiam interessar. Como normalmente só viajamos os dois, costumamos ficar em hosteis, no entanto desta vez levávamos o miúdo, e fomos reparando que muitos dos hosteis não permitiam o acesso a menores. Era coisa em que nunca tínhamos pensado. Assim, e após algumas pesquisas acabamos por marcar duas noites no Hotel Museum, pois achamos ter a localização perfeita para o que pretendíamos. E assim foi. Bem perto da estação de metro de Astoria, o Hotel Museum acabou por se revelar uma escolha acertada. Sem o movimento e a irreverência a que normalmente estamos habituados nas nossas estadias, ainda assim, acabamos por conseguir uma excelente localização para as actividades que pretendíamos, numa zona de fácil acesso.



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O que mais gostamos:
- Localização. Próximo dos pontos mais interessantes da cidade, e bem junto à entrada de Astoria do Metro. Para além disso, fica numa rua paralela às ruas principais, é à noite é um verdadeiro sossego, sem qualquer tipo de barulho;

O que menos gostamos:
- O horário limitado da sauna, apenas umas escassas horas à tarde;
- A tranquilidade do hotel e o seu conforto, fazem com que este naturalmente esteja vocacionado para um público alvo mais velho, pelo que em algumas alturas no sentíamos ali um pouco deslocados;

Localização: 1088 Budapeste, Trefort 2, Hungria

domingo, 10 de setembro de 2017

Transfers: Budapeste

Budapeste é de certeza uma das capitais europeias onde é mais fácil chegar ao centro da cidade. O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt situa-se a cerca de 15-20 kms da cidade, e o acesso a esta é rápido e cómodo. 
Chegado a Budapeste, ao sair do terminal tem logo táxis aos dispor e pequenos autocarros que fazem o serviço de transfer. No mesmo local estão também as paragens dos autocarros públicos. O 100E, leva-o, por 900 HUF, directo ao centro da cidade e ai pode apanhar o metro para qualquer ponto da cidade. Mais fácil não há!!!
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