Quem o avisa seu amigo é, assim reza o ditado. A maneira como as transportadoras aéreas processam a informação do passageiro não é a mais segura - e as redes sociais estão a piorar a situação.
Após décadas de progresso tecnológico, as companhias aéreas continuam a ter como garantia seis números codificados num código de barras impresso no bilhete de avião, de modo assegurar que a pessoa é mesmo quem diz ser. Contudo, por causa do Instagram (particularmente com a hashtag #boardingpass) estes códigos de barras são muito fáceis de encontrar.
A vulnerabilidade das informações pessoais na internet já é uma história antiga. Recentemente, o investigador Karsten Nohl fez uma apresentação em lembrou ao mundo o quão inseguro continua o sistema.
Nohl retirou um código de barras diretamente da hashtag e depois usou-o para entrar numa conta pessoal do site da Lufthansa. A partir daí, o investigador conseguiu encontrar toda a informação pessoal do passageiro e alterar os voos à sua vontade. Se alguma pessoa com outras intenções chegasse a este ponto, poderia tentar descobrir o número do cartão de crédito do passageiro.
Os sistemas são complicados, mas a maior informação a reter é simples: o bilhete de avião tem muita informação pessoal codificada num só código de barras. Não é aconselhável tirar fotografias do bilhete e colocá-las online, mesmo depois do avião levantar voo. Isto porque as informações pessoais irão continuar na internet e poderão ser retiradas.
Numa altura em que os telemóveis já podem estar ligados durante o voo, mais vale aproveitar e tirar uma fotografia ao céu e às asas do avião.
SIC Notícias
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